Na última quarta-feira, 10 de novembro, representantes de governos, fabricantes globais de veículos e organizações com influência nesse mercado firmaram compromisso para o fim da era dos veículos movidos a combustíveis fósseis. O objetivo é atingir as metas do Acordo de Paris.
O pacto foi assinado durante a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), realizada em Glasgow, Escócia. A meta é que carros e vans tenham emissão zero de gases de efeito estufa (GEE) até 2040.
O acordo inclui 24 países, dentre eles Chile, Canadá, Nova Zelândia, Holanda, Irlanda e Reino Unido, e grandes montadoras como Ford, General Motors, Mercedes-Benz e Volvo. Não participam do compromisso Alemanha, Brasil, China e Estados Unidos, importantes polos de produção de carros. As fabricantes Toyota e Volkswagen também não assinaram o acordo.
Redução da pegada de carbono
Diante desse contexto, o alumínio será fundamental para ajudar as montadoras a atingir suas metas de sustentabilidade.
Os veículos com intenso uso desse metal são até 40% mais leves, quando comparados aos fabricados com aço. O metal proporciona ainda maior eficiência energética e redução das emissões de GEE.
O alumínio oferece também maior flexibilidade de design graças às propriedades de resistência, união e conformabilidade, o que permite aumento de dinâmica de direção e de agilidade do veículo.
No movimento de eletrificação automotiva, o metal tem sido aplicado nas baterias, para diminuição do peso e garantia de mais autonomia. Além disso, pode proporcionar estrutura segura para a acomodação das baterias e auxiliar no seu processo de refrigeração.