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Como a Embrapii auxilia empresas no desenvolvimento de soluções tecnológicas

Igor Manhães Nazareth, diretor da empresa, reforça parceria da organização com o segmento do alumínio

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), criada em 2013 com o objetivo de apoiar instituições de pesquisa tecnológica e fomentar a inovação em empresas nacionais, é uma organização social que tem contrato de gestão com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e o Ministério da Educação (MEC).

Desde o início de sua operação, a empresa já apoiou quase 1.400 projetos de pesquisa, desenvolvimento e novação (PD&I) em parceria com as indústrias, somando cerca de R$ 2 bilhões em investimentos.

Em 2019, a Embrapii e a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) firmaram acordo de cooperação e, a partir de então, atuam em ações que contribuem para a inovação da indústria do alumínio. O inédito projeto para a produção de um sistema para estudo comparativo de juntas de alumínio em estruturas de veículos foi, inclusive, considerado referência pelo Governo Federal.

Em entrevista ao portal Revista Alumínio, Igor Manhães Nazareth, diretor de Planejamento e Relações Institucionais da Embrapii, fala sobre inovação no Brasil e das oportunidades que a organização social oferece para os setores produtivos, em especial para a indústria do alumínio. Para mais informações sobre as possibilidades citadas, vale acessar o site da Embrapii.

 Revista Alumínio – Em 2020, o Brasil atingiu apenas 31,94 pontos no Índice Global de Inovação (IGI) e ocupou o 62º lugar no ranking mundial. Qual foi a classificação em 2021?
Igor Nazareth – O país subiu cinco posições em relação ao ano anterior, alcançando o 57° lugar. Essa melhoria reflete a atuação mais forte de políticas públicas, programas e instrumentos de apoio à inovação, como a Estratégia Nacional de Inovação, Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial, Estratégia Nacional de Propriedade Intelectual e Marco Legal de Startups, bem como os programas Centelha, Inovativa Brasil e Lab2MKT, entre outros. Apesar disso, o país encontra-se abaixo do seu potencial. É essencial a criação de uma agenda que priorize o desenvolvimento de programas e o aumento de recursos destinados à ciência, tecnologia e inovação (CT&I). Só assim é possível fortalecer a indústria nacional e tornar a economia mais dinâmica.

Revista Alumínio – Nesse contexto qual tem sido o papel da Embrapii?
Igor Nazareth – A Embrapii tem atuado para tornar a indústria mais competitiva. Por isso, oferece centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Conhecidos como Unidades Embrapii, são selecionados por suas competências para desenvolver projetos de inovação demandados pelo setor privado. A organização disponibiliza recursos não reembolsáveis, além de mecanismos de cooperação com empresas e organismos internacionais, para o desenvolvimento de projetos conjuntos. Tudo com um modelo ágil, flexível e sem burocracia. Já são quase 1.400 projetos de PD&I apoiados, que somam R$ 1,9 bilhão em investimentos.

Revista Alumínio – Como se dá a parceria entre a Embrapii e a ABAL?
Igor Nazareth – Desde 2019, a Embrapii e a ABAL possuem um acordo de cooperação e atuam em ações que contribuem para a inovação da indústria do alumínio, incluindo a aproximação das associadas da ABAL com os pesquisadores das Unidades Embrapii. Há um forte incentivo ao desenvolvimento de projetos de PD&I, incluindo aqueles cooperativos, os quais reúnem empresas no mesmo desafio tecnológico e podem trazer benefícios a todo o setor. Essa aliança estratégica já viabilizou, por exemplo, um estudo comparativo sobre a aplicação do alumínio em automóveis, veículos de carga e de passageiros com 14 empresas produtoras e usuárias de alumínio.

Revista Alumínio – Há outros projetos de inovação em parceria com a indústria do alumínio, além de oportunidades para o setor?
Igor Nazareth – Há um amplo portifólio de projetos ligados ao alumínio em andamento nas Unidades Embrapii. Entre eles, o desenvolvimento de superfícies com propriedades antivirais, com capacidade de inativar ou danificar permanentemente diferentes tipos de vírus. Além disso, o estudo de novas rotas tecnológicas para melhoria do desempenho de ligas metálicas e o uso de nanotecnologia para aperfeiçoar a dureza e resistência à fadiga dos materiais. Estão em curso ainda o desenvolvimento de um simulador computacional para avaliação de juntas de alumínio e o de novas ligas e peças para o setor automotivo. As oportunidades de fomento à inovação no setor são múltiplas.

Revista Alumínio – Quais são as linhas de financiamento para projetos de inovação na Embrapii?
Igor Nazareth – O fluxo dos recursos é contínuo. Isso significa que o empresário não precisa concorrer ou esperar a abertura de um edital. Para acessar o investimento, basta buscar uma Unidade Embrapii para construir conjuntamente uma solução tecnológica para a demanda da empresa. O modelo geral conta com duas modalidades de financiamento. Para as empresas com receita operacional bruta (ROB) maior que R$ 90 milhões, os projetos podem ter até 1/3 financiado com recursos não reembolsáveis da Embrapii. Já para startups, pequenas empresas e projetos colaborativos que envolvam pelo menos uma empresa com o ROB menor de R$ 90 milhões, o aporte da Embrapii chega a até 50% do valor total. O custo restante é dividido, caso a caso, entre a empresa e a Unidade Embrapii. A contrapartida da empresa precisa ser necessariamente financeira.

Revista Alumínio – Quais são as vantagens do modelo da Embrapii? 
Igor Nazareth – A Embrapii apoia projetos de PD&I em diferentes estágios tecnológicos, com recursos financeiros não reembolsáveis, o que diminui o custo e o risco para as empresas. O fluxo contínuo de recursos também confere à Embrapii uma agilidade diferente em relação a outras instituições, pois há projetos contratados em uma semana. Assim, qualquer empresário do setor do alumínio que tenha um desafio na sua empresa e demande o desenvolvimento de uma nova tecnologia, pode procurar uma das 72 Unidades Embrapii para resolver o seu problema de forma rápida e com custo compartilhado. Nossas unidades têm diferentes competências técnicas para desenvolver novos produtos e tornar os processos produtivos mais seguros, eficientes, inteligentes.

Igor Manhães Nazareth, diretor de Planejamento e Relações Institucionais da Embrapii

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