A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) teve o segundo trimestre de 2024 marcado por resultados positivos, com um crescimento expressivo de 24% na receita líquida consolidada, atingindo R$ 2,1 bilhões.
O desempenho positivo deve-se sobretudo ao aumento de 22% no volume de vendas de alumínio e à valorização de 12% no preço médio do metal na LME (London Metal Exchange). A valorização do dólar frente ao real também contribuiu para esse cenário favorável.
O EBITDA ajustado da CBA atingiu R$ 339 milhões no segundo trimestre, um aumento de 4,6 vezes em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa melhora significativa indica uma recuperação gradual da empresa, promovida pelo aumento no volume de vendas, pelos preços mais altos praticados e pela redução nos custos de t de alumínio vendida.
A receita líquida do negócio de alumínio também apresentou um crescimento de 30% em relação ao mesmo período de 2023, chegando a R$ 2 bilhões no segundo trimestre.
Já em relação ao desempenho operacional, no segundo trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023, a CBA teve aumento de 35% nas vendas de alumínio primário, chegando a 72 mil t. Os produtos transformados cresceram 11%, com 33 mil t vendidas. A reciclagem subiu 9%, alcançando 24 mil t. O mercado interno representou 87% das vendas da empresa.
A CBA apresentou avanços positivos em seus indicadores operacionais, mas registrou um prejuízo de R$ 74 milhões no trimestre. Apesar disso, houve uma melhora em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionada principalmente pela variação cambial.
Foto: Divulgação CBA