A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e a Marcopolo, multinacional brasileira fabricante de carrocerias de ônibus, estão a todo o vapor com o projeto Teto de Alumínio. Essa colaboração tem resultado em uma solução inovadora e sustentável para os tetos dos veículos, substituindo a tradicional fibra de vidro e trazendo uma série de benefícios em termos de leveza, facilidade de manuseio, acabamento, resistência, segurança e eficiência energética.
A iniciativa de cocriação e coengenharia entre as duas empresas deu-se no Centro de Soluções e Serviços da CBA, onde engenheiros e especialistas trabalharam juntos para desenvolver essa nova peça. O uso do alumínio como material principal para os tetos dos ônibus proporciona vantagens tanto para os fabricantes como para os usuários finais.
Além de garantir maior leveza aos veículos, o novo teto de alumínio oferece resistência superior, assegurando proteção eficaz contra intempéries e impactos. Isso contribui diretamente para a segurança dos passageiros e a durabilidade dos ônibus.
Outro ponto forte é a melhoria na eficiência energética dos veículos, pois, com o uso do alumínio, o consumo de combustível é reduzido, resultando em menor emissão de gases de efeito estufa. O Teto de Alumínio já foi totalmente implementado em cerca de mil ônibus.
De acordo com Luciano Resner, diretor de Operações da Marcopolo, a cocriação e a coengenharia das duas empresas foram fatores fundamentais para o sucesso da iniciativa.
“O projeto Teto de Alumínio está sendo um sucesso absoluto no mercado e estamos extremamente felizes com os resultados. Trouxe ganhos espetaculares para o nosso carro, com redução de mais de 30% de peso, o que impacta positivamente o consumo de combustível, além de utilizar o alumínio, que é totalmente reciclável e com um nível de acabamento muito superior”, afirma Resner.
As novidades das duas empresas não param por aí. A CBA também está envolvida na coengenharia com a Marcopolo Rail, nova unidade para veículos sobre trilho de passageiros, que atende um novo mercado no Brasil a partir da nacionalização de vagões de passageiros para diversos modais, como aerotrens e VLTs, entre outros.
Informações: Relatório Anual da CBA
Foto: Divulgação CBA/Marcopolo