O governo do estado do Espírito Santo adquiriu dez carros elétricos do modelo Bolt, da Chevrolet, para realizar estudos em bases empíricas sobre mobilidade elétrica, possibilitando o desenvolvimento de políticas públicas.
O crescimento da frota de automóveis elétricos é um bom sinal para o setor do alumínio. A leveza e resistência do metal o tornam aptos para esse tipo de carro e podem impulsionar o consumo do material pelo segmento automotivo.
O projeto de pesquisa terá o custo de R$ 3,3 milhões, provenientes do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Funcitec), e envolve a parceria de várias instituições públicas e privadas. Outros R$ 1,5 milhão serão investidos pela EDP Smart na instalação e manutenção de dez eletropostos.
Na fase inicial, nove veículos ficarão sob responsabilidade da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) e irão compor a frota da patrulha escolar. O outro automóvel ficará à disposição da Casa Militar da Governadoria do Estado (CM).
“Adquirimos os carros e vamos utilizá-los durante 30 meses. São veículos mais caros, mas que têm um custo menor de manutenção, além de serem ecologicamente corretos. No final desse período, a pesquisa apresentará dados sobre o custo-benefício e eficiência no trabalho. Somos o primeiro estado a introduzir veículos elétricos na Polícia Militar. Escolhemos a patrulha escolar, pois são viaturas que rodam longos trechos durante o dia e podem nos dar dados precisos. Vários países já colocaram datas para o fim dos veículos à combustão e o Espírito Santo não pode ficar para trás”, explicou Renato Casagrande, governador capixaba.
Reginaldo Barbosa Nunes, coordenador do projeto e professor do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), explica as vantagens e aplicações da pesquisa.
“Com o monitoramento da frota podemos construir modelos que vão avaliar e indicar ações futuras para o estabelecimento deste novo paradigma, tornando seu desenvolvimento viável e sustentável. Ações como a reestruturação da matriz energética para suprir o abastecimento da frota, a alocação de novos eletropostos e realocação dos existentes, geração da mão de obra especializada e capaz de alavancar negócios relacionados, além de criar subsídios para estruturação de políticas públicas para a expansão sustentável da mobilidade urbana”, disse.