A Audi tornou-se a primeira fabricante de automóveis a receber a Certificação de Cadeia de Custódia (CoC) da Aluminium Stewardship Initiative (ASI). Global e sem fins lucrativos, a organização define normas para o desempenho de sustentabilidade para a cadeia de valor do alumínio.
A companhia já havia se tornado a primeira fabricante a ser certificada pela ASI, em 2018, pelo Padrão de Performance (Performance Standard Certification) na gestão do alumínio e fabricação sustentável dos compartimentos de bateria do Audi e-tron. Por outro lado, vale lembrar que o metal está presente na produção de veículos da Audi desde 1990.
“As certificações ASI demonstram o comprometimento da Audi com o desenvolvimento sustentável não apenas de sua atividade, mas de toda a cadeia de produção. Acreditamos que dessa forma os consumidores fortalecem sua confiança na marca, pois sabem que estão escolhendo um produto de uma empresa que toma decisões ambientalmente corretas.” declara a Audi do Brasil, em nota oficial ao portal Revista Alumínio.
A certificação foi concedida para as instalações de Ingolstadt e Neckarsulm, ambas na Alemanha, garantindo que a produção nas duas plantas respeita os padrões de sustentabilidade de ponta a ponta — da extração da bauxita até o processo de ciclo fechado junto aos fornecedores.
Em outras palavras, além da sustentabilidade de todo o alumínio utilizado na produção e de seus processos, o certificado atesta também que a sucata gerada nas linhas de montagem da marca é retida e inserida de volta na cadeia de produção por meio da reciclagem. Segundo a Audi, isso evitou, apenas em 2019, a geração de 150 mil t de CO2.
A Audi firmou compromisso global de ser uma empresa 100% neutra no balanço de carbono até 2050 e, como parte desse objetivo, a empresa planeja lançar 30 modelos eletrificados até 2025. Em relação ao alumínio, mais fábricas estão no caminho para receber o selo CoC ainda em 2021 — a próxima deve ser a de Györ, na Hungria.
A empresa afirma estar comprometida a trabalhar com fornecedores que vão ao encontro de tais exigências e destaca que “a ASI tem como foco a utilização mais eficiente do metal, com o objetivo de preservar recursos naturais e limitar a demanda por alumínio primário. Mas também leva em consideração questões éticas, ecológicas e sociais”.