A cadeia produtiva do alumínio não parou de produzir durante a pandemia do novo coronavírus, mas houve redução de 4% na demanda anual, estimada em 1,5 milhão de t.
A previsão, no entanto, é de crescimento de 10,2% para 2021. A informação foi dada por Milton Rego, presidente-executivo da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), durante live promovida pela Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal).
“Se considerarmos o aumento da população brasileira, no ano que vem ainda não chegaremos ao consumo per capita de alumínio registrado em 2014”, ressalta.
A queda em 2020 foi impactada pelo desempenho dos principais segmentos consumidores de alumínio diante do cenário de pandemia. Atualmente, Transportes, Construção Civil, Embalagens e Energia correspondem a 85% da demanda do metal no Brasil.
Na avaliação do dirigente da ABAL, o setor de Transportes foi o mais afetado e deve demorar para retomar os níveis de 2019. Já a Construção Civil teve o segundo trimestre ruim, com reação e recuperação nos períodos seguintes.
Já na área de Embalagens, dois cenários foram evidentes ao longo da pandemia: o fechamento de bares, restaurantes e o cancelamento de eventos. E, por outro lado, houve aumento da compra de alimentos e bebidas em domicílio, o que contrabalançou o mercado.