Bonita garota pulando feliz na festa de celebração bebendo cer

Alumínio na folia

Poder público e empresas criam campanhas que incentivam consumo de bebidas enlatadas e a reciclagem no carnaval

A festa mais popular do País vive e tem cada vez mais força. Os tradicionais desfiles das escolas de samba no Rio de Janeiro e São Paulo, os trios elétricos de Salvador e os blocos em Olinda (PE) e Recife brilham. Mas, de um tempo para cá, dividem espaço com o crescimento do carnaval de rua em grandes cidades que, antes, ficavam de lado no feriado.

Em meio a tanta festa, há as consequências. Como elas vão de problemas de segurança pública à imensa geração de resíduos, cresce também a demanda por campanhas de conscientização encabeçadas pelo poder público e iniciativa privada. E foi nessa esteira que surgiram programas que, mais uma vez, evidenciam o alumínio como um material que vai ao encontro das necessidades da sociedade moderna.

Em Belo Horizonte, “Carnaval é na lata”
Pensando na segurança dos 4,3 milhões de foliões que participam do carnaval de rua, a prefeitura da capital mineira criou a campanha “Carnaval é na lata” em 2019. O objetivo foi estimular a comercialização de bebidas enlatadas durante a festa, evitando acidentes e situações de perigo pelo uso de garrafas ou recipientes de vidro.

A ação foi direcionada a ambulantes, comerciantes e aos próprios foliões. No caso dos ambulantes, a proibição de venda de bebidas em garrafas de vidro foi amplamente divulgada durante a entrega das credenciais. Segundo a prefeitura, caso os vendedores fossem flagrados descumprindo a regra, teriam a mercadoria apreendida, a credencial revogada e estariam sujeitos à multa de R$ 2.034,18. A campanha também foi divulgada para os bares e restaurantes localizados no percurso dos “bloquinhos”.

“É muito importante que todas as pessoas envolvidas com o carnaval, de trabalhadores a foliões, entendam o risco que é a comercialização de bebidas em garrafas de vidro. O que queremos é manter a segurança e a alegria nas ruas. Isso sem falar na coleta seletiva, que é mais facilitada com o uso da lata”, ressaltou, antes do carnaval, Gilberto Castro, diretor-presidente interino da Belotur, agência municipal de fomento ao turismo.

Ao que parece, somada a outras ações, a campanha deu certo. A Polícia Militar aponta que, com relação a 2018, houve redução de 40,8% no número total de crimes violentos.

“Vá de lata” por todo o Brasil, inclusive na Sapucaí
“Quem curte natureza e diversão, cai na folia de latinha na mão.” Esse foi o tema da campanha de carnaval do “Vá de Lata”, movimento criado pela Ball, maior fabricante de latas de alumínio do mundo, que incentiva o consumo de latas e expõe seus benefícios ao meio ambiente.

As ações da campanha começaram já no réveillon: os influenciadores digitais Thaynara OG, Foquinha e Marcos Veras receberam latinhas de presente, as descartaram corretamente e, cerca de sessenta dias depois, durante o carnaval, as reencontraram recicladas. O movimento “Vá de Lata” marcou presença em outros locais, promovendo a reciclagem no bloco Galo da Madrugada, no Recife, e no Bloco Du Brasil, em São Paulo, que teve como estrelas Carlinhos Brown e o grupo Timbalada. Só pelas ruas da capital paulista passaram 556 blocos — mais do que no Rio e Salvador.

No Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, com o apoio da Novelis, recicladora oficial das latinhas do evento, a ação foi bastante especial. Durante a folia mais famosa e midiática do Brasil, foi montada uma cooperativa que coletou para reciclagem mais de 30 t de resíduos, superando em mais de 100% a meta inicial de 14 t — o espaço funcionou simultaneamente aos ensaios técnicos e durante os cinco dias de apresentações oficiais.

Segundo o Placar da Reciclagem (acesse em www.placardareciclagem.com.br/carnaval), site que soma o que foi coletado e o quanto a reciclagem desses materiais deixa de impactar o meio ambiente e a sociedade, a ação ajudou a:

  • Poupar cerca de 148 MWh de energia, o suficiente para abastecer mais de 2 mil residências populares durante um mês;
  • Economizar 443 m³ de água;
  • Economizar R$ 30 mil do poder público com a destinação correta dos resíduos.

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