Em prol do ambiente

O final de 2015 foi marcado pela assinatura do Acordo Setorial que estabelece a logística reversa de embalagens em geral no Brasil. Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente, e 21 entidades representativas do setor participaram do evento que firmou o acordo, previsto na Prática Nacional de Resíduos Sólidos, estabelecida pela Lei 12.035, de 2 de agosto de 2010.

A legislação exige a formação de um sistema de recolhimento e destinação final independente dos sistemas públicos para cada ator da cadeia produtiva. Passo importante para o desenvolvimento sustentável do país, que já é líder mundial na reciclagem de latas de alumínio para bebidas.

A Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e Associação Brasileira de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas) são membros da coalização da indústria de Embalagens em Geral e atuantes no trabalho do desenvolvimento do acordo desde a sanção da PNRS. Para Milton Rego, presidente executivo e representante da Abal no evento, a ação é o “marco de um longo processo de negociação que envolveu a indústria, a distribuição e os catadores”.

De acordo com Renault Castro, da Abralatas, o acordo dá a chance para o Brasil construir uma economia de baixo carbono. “Para atingir a meta inicial de redução mínima de 22% das embalagens dispostas em aterros até 2018 nas doze cidades-sede do Mundial da FIFA de 2014, serão realizados investimentos para triplicar o número e a capacidade de processamento das cooperativas de reciclagem”, adianta. Para ele, o setor do alumínio colabora com o acordo, compartilhando a experiência do modelo bem-sucedido de logística reversa da lata de alumínio para bebidas.

André Vilhena, diretor executivo do Cempre, diz que o modelo desenvolvido pelo setor do alumínio foi inspirador. “Além do viés ambiental e econômico, o trabalho dos catadores tem repercussão internacional, pois é um projeto que funciona baseado no triple bottom line: econômico, ambiental e social. É o tripé da sustentabilidade”, explica. Segundo ele, materiais como PETs, plásticos e embalagens longa vida se desenvolveram respeitando esse mesmo sistema da cadeia do alumínio.

Castro analisa os benefícios do acordo e prevê bons frutos a serem colhidos (e reciclados) no futuro. “A melhor forma de reduzir a disposição inadequada de resíduos é utilizando o modelo que deu certo com a lata de alumínio, ou seja, investindo na criação de postos de coleta e compra de embalagens pós-consumo, em cooperativas de reciclagem e no bem-estar do catador”, conclui.

 

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